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Direitos humanos / Mulheres

Ministério Público forma segunda turma de Promotoras Populares de Defesa Comunitária

Ministério Público forma segunda turma de Promotoras Populares de Defesa Comunitária

Nesta edição foram diplomadas 47 mulheres da região metropolitana de Belo Horizonte, que estão capacitadas a atuar na defesa de direitos humanos e na resolução de conflitos sociais.

Foi realizada no último sábado (02/09), a solenidade de formatura das 47 participantes do II Curso de Promotoras Populares de Defesa Comunitária, na sede da Associação Mineira do Ministério Público de Minas Gerais (AMMP).

Cerca de 200 pessoas participaram da cerimônia, que reuniu, além das promotoras populares e suas famílias, o Procurador-Geral de Justiça, Antônio Sérgio Tonet, a coordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Direitos Humanos (CAODH), Nívia Mônica da Silva, a representante da AMMP e Promotora de Justiça Cláudia Spranger, a subsecretária de Políticas de Prevenção à Criminalidade, Andreza Gomes, a Secretária de Estado de Educação Macaé Evaristo, convidada especial das participantes, e a consultora e paraninfa do curso Thaiane Rezende.

Na ocasião, o Procurador-Geral de Justiça ressaltou que a iniciativa é de suma importância para a consolidação do protagonismo feminino na sociedade, destacando que é fundamental o fortalecimento das lideranças no exercício da cidadania e na defesa da dignidade humana, sobretudo no atual contexto político e econômico brasileiro.

No mesmo sentido, a coordenadora do projeto e Promotora de Justiça, Nívia Mônica da Silva, recordou o compromisso do curso em combater as desigualdade de gênero que persistem no país, por meio da educação política de mulheres que já lutam pela cidadania nas comunidades e do fortalecimento de lideranças comunitárias femininas. Segundo Nívia, ao longo da capacitação foram abordados temas estratégicos que contribuem para o enfrentamento à violência, para a  promoção da igualdade e valorização da atuação  feminina na resolução e prevenção de conflitos, bem como para a melhoria das condições de vida.

A eficácia educativa do curso também foi frisada por Macaé Evaristo, que convocou as promotoras a mobilizarem esforços por melhores condições de funcionamento e gestão das escolas públicas situadas nos bairros, vilas e favelas em que moram: “A educação tem muita potência; o trabalho comunitário que vocês realizam tem muita potência e se a gente se articular, eu acho que a gente pode dar um grande passo”.

Na avaliação da oradora da turma Suellen Sampaio o processo formativo, que aconteceu em seis sábados, foi muito significativo: “Criamos e fazemos parte de uma potência que nos informa, nos encoraja e nos tira da invisibilidade. A sensação é que estamos armadas e agora podemos sair para a luta”, discursou.

Somadas às promotoras populares da primeira turma, agora serão 90 mulheres que vão se reunir mensalmente na formação continuada, a fim de debater,  de modo mais aprofundado, os temas comuns de atuação nos territórios e construir projetos de intervenção, visando à transformação social de suas comunidades.      

O curso Promotoras Populares faz parte do Programa Diálogos Comunitários, uma iniciativa do Ministério Público de Minas Gerais que acontece por meio do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos e de Apoio Comunitário (CAO-DH), com auxílio do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF) e da Associação Mineira do Ministério Público (AMMP). São parceiros desta iniciativa a Cáritas Brasileira Regional Minas Gerais, a Fundação Ford e a Associação Imagem Comunitária.

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